Técnicos da empresa OGX anunciaram oficialmente ao Governo do Estado que acreditam no potencial petrolífero em três dos cinco blocos que a empresa tem licença para explorar na Bacia do Pará-Maranhão, no litoral maranhense. O comunicado e a entrega dos documentos técnicos comprobatórios foram feitos pelos executivos da empresa ao secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres, durante reunião, na semana passada.
Os executivos da OGX estiveram em São Luís a convite da secretaria de Minas e Energia, para discutir o futuro da atividade de prospecção da empresa na Bacia do Pará-Maranhão. Eles informaram ao secretário Ricardo Guterres que o início da prospecção só ainda não aconteceu porque a empresa não obteve o Licenciamento Ambiental da Atividade de Perfuração. Este licenciamento é coordenado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A OGX chegou a contratar um navio plataforma, de Singapura, para iniciar o trabalho de prospecção. A embarcação permaneceu no litoral maranhense de agosto de 2010 a outubro de 2011, mas, por não obter a licença do Ibama, a OGX desistiu e não renovou o contrato de afretamento da jack-up (plataforma com estrutura de sustentação que se apoia sobre o fundo marinho) de perfuração Ocean Scepter, afretada com a Diamond Offshore. A Ocean Scepter tem capacidade para perfurar poços de aproximadamente 11 mil metros de profundidade, em lâmina d'água máxima de até 100 metros.
Licenciamento - Os gerentes afirmaram a Ricardo Guterres que a OGX continuará buscando obter o licenciamento ambiental das áreas por entender que são de alto potencial e, por esta razão, solicitaram o apoio do Governo Estado. Os executivos da OGX informaram ao secretário que o trabalho terá continuidade depois que obtiverem o Licenciamento Ambiental da Atividade de Perfuração, aprovado pelo Ibama. Pela OGX, participaram da reunião os gerentes de Implantação de Projetos, José Francisco Neto, e de Meio Ambiente, Cláudio Henrique Costa, além do engenheiro de Produção, Jardel Veríssimo. De acordo com José Francisco Neto, a empresa está tendo todo o apoio do governo para investir e gerar emprego no Maranhão. "A meta do Governo do Maranhão é fazer com que os investimentos nas áreas de geração de energia e de mineralogia sejam instalados e gerem receitas para o estado e oportunidades de negócios para a sociedade maranhense, dentro dos parâmetros da sustentabilidade", ressaltou Ricardo Guterres.
De acordo com informações do portal eletrônico da OGX, a Bacia do Pará-Maranhão possui uma área sedimentar total de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados (km²). Atualmente, a empresa tem direitos de concessão sobre cinco blocos exploratórios na região, cobrindo uma área total de 960 km².
Blocos - A OGX arrematou, em leilão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o direito de explorar os blocos BMPAMA-13, BM-PAMA-14, BM-PAMA-15, BM-PAMA-16 e BM-PAMA-17, na Bacia do Pará-Maranhão. Dos cinco, já foi comprovada a existência de petróleo em três.
Fonte: Jornal O Estado do Maranhão.
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